ISBN: 978-85-6293-612-8
Formato: 16 x 23 cm
Número de páginas: 172
Ano de lançamento: 2010
Gênero: literatura brasileira
Palavras-chave: Paula Parisot; Klimt; Shiele

ISBN: 978-85-6293-612-8
Formato: 16 x 23 cm
Número de páginas: 172
Ano de lançamento: 2010
Gênero: literatura brasileira
Palavras-chave: Paula Parisot; Klimt; Shiele
Uma mulher pode ser pintada de várias formas. Uma mesma pintura pode ser vista por vários ângulos. Isabela é uma mulher como uma pintura de Klimt. Ou seria de Schiele? Linda e grotesca. Uma jovem psicanalista no limite da esquizofrenia, confundindo seus pacientes com personagens, tentando delimitar as fronteiras de seu próprio ser e se arrastando por um cotidiano frágil no qual cada suspiro é um sufoco. A personagem vive um triângulo amoroso sem amor. Trata da loucura como um efeito colateral da vida. Revê o próprio passado com um desapego suicida, de quem não quer ser condenada à tragédia do dia a dia. Em sua segunda obra, e primeiro romance, Paula Parisot traz uma visão bem peculiar do universo feminino, com lirismo, inteligência e um humor por vezes sarcástico e absurdo. Este é um romance sinestésico, ao mesmo tempo violento e delicado.
Paula Parisot nasceu no Rio de Janeiro. Formou-se em Desenho Industrial na PUC-Rio. Foi bolsista na New School University, em Nova York, onde fez mestrado em Belas Artes. Seu primeiro livro, A dama da solidão, foi finalista do prêmio Jabuti na categoria Conto. Seu segundo romance Gonzos e parafusos, 2010,inspirou uma performance que durou 7 dias e 6 noites, onde a autora ficou confinada num cômodo de 3m x 4m, que reproduzia a clínica de repouso que serve de cenário no final do romance.